Uma das doze divindade gregas do Olimpo, o deus grego dos viajantes, pastores, mercadores, banqueiros, ladrões, adivinhos e arautos, correspondente a Mercúrio entre os romanos, com características de um deus místico do universo. Era filho de Zeus e da ninfa Maia, uma das Plêiades, nasceu na Arcádia, revelando logo extraordinária inteligência. Lendariamente ficou famoso também por ser o único filho que Zeus tivera que não era filho de Hera, que ela passou a gostar, pois ficou impressionada pela sua inteligência. Com suas sandálias aladas, veloz como o vento, ele servia como mensageiro dos deuses e conduzia os mortos para o mundo inferior.
Na Astrologia é o regente dos signos de Gêmeos e Virgem.
O simbolismo do Sol é tão rico quanto diversificado, mas na maioria das culturas ele representa a manifestação divina e por vezes o próprio Deus.
O Sol é a fonte de luz, calor e vida e seus raios solares representam as influências celestes ou espirituais recebidas na Terra.
Na mitologia grega, Hélio representa a divindade do ponto de vista astronômico, aquele que tudo vê e que não perde a hora, responsável pela aproximação da luz do dia em sua carruagem de fogo e profundo conhecedor de todas as mazelas deste mundo. Mas é Apolo, o filho mais formoso de Zeus, que acumula as funções de divindade da luz e da consciência. Conta-se que da união de Zeus, como Leto nasceram os gêmeos Ártemis e Apolo. Reza o mito que Hera, esposa de Zeus, enciumada por Zeus ter um novo amor, ordenou que toda e qualquer terra não acolhesse Leto para o parto. A parturiente percorreu o mundo inteiro e somente a estéril ilha de Ortígia, por não estar fixada a parte alguma, abrigou-a para o parto. Leto deu à luz primeiramente a Ártemis e com a ajuda desta, a Apolo, que agradecido a Ortígia, fixou-a no centro do mundo e mudou seu nome para Delphos. Apolo enfrentou o monstro Píton, que montava guarda no oráculo da ilha de Delphos, vencendo o monstro e tornando-se ele mesmo, o guardião do oráculo.
Apolo era um deus cultuadíssimo na Grécia, perdendo em importância apenas para o seu pai, Zeus. Os gregos o cultuavam como protetor dos artistas, propulsor da vegetação, guardião das sementes, das lavouras, dos pastores e rebanhos, zelador dos viajantes nas estradas e dos marinheiros nas rotas marítimas. Porém, seu mais importante atributo era como médico e deus de cura. A cura que Apolo exercia ultrapassava em muito a integridade física. Como protetor do oráculo de Delphos, exercia a cura por encantamento, respondendo às perguntas dos consulentes através de uma Pitonisa, que descia à cavidade misteriosa para unir-se ao deus e, por êxtase e entusiasmo, conhecer sua resposta.
Como um deus-sol, um deus de luz e consciência, Apolo fazia o consulente entrar em contato com o mais profundo de sua alma. Como bem o define Junito de Souza Brandão: "realizador do equilíbrio e da harmonia dos desejos, Apolo não visava suprimir as pulsões humanas, mas orientá-las no sentido de uma espiritualização progressiva, mercê do desenvolvimento da consciência". Não é à toa que na porta do oráculo de Delphos encontramos a famosa máxima: "Conhece-te a ti mesmo".
(Texto extraído do Almanaque do Pensamento)
O Sol é regente do signo de Leão.
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Paz profunda!!!